POLITÍCA NACIONAL
Câmara lança três livros com glossário, legislação e análises sobre as eleições
POLITÍCA NACIONAL

A menos de dois meses das eleições gerais de 2022, as Edições Câmara publicam três livros dedicados ao tema. Durante o lançamento nesta quarta-feira (3), autores, organizadores e servidores responsáveis destacaram a importância de ter os volumes como ferramentas de fortalecimento da democracia e do exercício da cidadania.
Um dos livros reúne artigos acadêmicos feitos pelos consultores da Câmara sobre temas relacionados às eleições, como fake news, racismo estrutural e mandatos coletivos. É o quinto volume da coleção Agenda Brasileira.
O segundo livro, intitulado 170 termos para entender eleições, é um glossário que tenta simplificar termos como “democracia representativa” e “fragmentação partidária”. E a terceira publicação é Legislação Eleitoral e Partidária, uma compilação que inclui, entre outros, o Código Eleitoral e a Lei da Ficha Limpa.
Presente à cerimônia de lançamento, o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) salientou o grande alcance dos livros.
“A Câmara dos Deputados, através das Edições Câmara, presta um relevante serviço ao Brasil de publicar obras de qualidade, obras de profundidade, obras de grande alcance filosófico, sociológico, político, que talvez não tivessem uma atratividade editorial e comercial, mas que são de grande importância para estudiosos, para pesquisadores e para formuladores de políticas públicas”, disse.
O diretor da Consultoria Legislativa, Geraldo Leite, explicou o objetivo das publicações.
“Transformar o conteúdo dos estudos que são produzidos pela consultoria por solicitação dos deputados em um produto mais amplo, de interesse de outros órgãos da casa, de outros parlamentares, das lideranças e bancadas partidárias e também da comunidade acadêmica e da sociedade”, observou.
Versão eletrônica
A diretora do Centro de Documentação e Informação da Câmara (Cedi), Maria Raquel Melo, destacou a oportunidade de lançar os três volumes nesse cenário de processo eleitoral. Ela lembrou que os livros físicos serão vendidos pelo preço de custo. Já as edições online têm download gratuito.
A diretora das Edições Câmara, Ana Lígia Mendes, ressalta o sucesso da distribuição das publicações da editora nas plataformas digitais e a aproximação com a sociedade.
“O que a gente tem notícia é que os livros são usados em sala de aula, já viraram bibliografia de concursos públicos, são usados por operadores de Direito, por professores, por estudantes”, explicou.
As versões impressas dos livros custam entre R$ 13 e R$ 40 e podem ser compradas pelo site da Livraria da Câmara. No mesmo lugar é possível fazer o download gratuito das versões online.
Reportagem – Cláudio Ferreira
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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