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POLITÍCA NACIONAL

Câmara prioriza o retorno das atividades do Plenário; danos causados por invasores estão sendo avaliados

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POLITÍCA NACIONAL

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
funcionários limpam obras de arte no salão verde
Término da limpeza do Salão Verde, que dá acesso ao Plenário

O levantamento final dos danos causados pelos invasores do prédio principal da Câmara dos Deputados está avançado, mas só será concluído quando a perícia policial e a limpeza forem finalizadas. Nesta segunda-feira (9), priorizou-se o trabalho para garantir a realização das sessões plenárias. O Plenário Ulysses Guimarães já está limpo e preparado para receber os parlamentares.

O maior dano verificado até agora no espaço físico foi a quebra das vidraças frontais e laterais, muitas delas localizadas nos salões Verde e Negro. Há também trechos de carpete no Salão Verde furados, queimados ou danificados pela água. A Casa já está providenciando a manutenção do carpete.

Os estragos não foram maiores devido à ação da Polícia Legislativa, que contava com efetivo de mais de 100 policiais, além da rápida atuação dos brigadistas no controle de focos de incêndio.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Escultura conhecida como Anjo
Escultura conhecida como Anjo, de Alfredo Ceschiatti, no Salão Verde, não foi danificada

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Obras de arte
A avaliação preliminar das obras de arte constantes do acervo da Casa detectou os seguintes itens danificados ou destruídos:

  • Dos 46 presentes protocolares expostos no Salão Verde, seis estão desaparecidos ou irrecuperáveis. Muitos foram encontrados com danos pontuais que poderão ser restaurados.
  • Muro Escultórico, de Athos Bulcão, 1976 – perfurado na base
  • Bailarina, de Victor Brecheret – descolada da base
  • Escultura Maria, Maria, de Sônia Ebling, 1980 – marcada com paulada

A Câmara informa ainda que não foram danificadas:

  • Escultura de Alfredo Ceschiatti, em bronze fundido, de 1977, conhecida como Anjo – Salão Verde
  • Painel Candangos, de Emiliano Di Cavalcanti, de 1960 – Salão Verde
  • Painel Araguaia, de Marianne Peretti, 1977 – Salão Verde
  • Painel Alumbramento, de Marianne Peretti, 1978 – Salão Branco/Chapelaria​

Da Redação/WS

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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