Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Câmara realiza sessão para eleger integrantes da Mesa Diretora; acompanhe

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Sessão para eleição da Mesa Diretora da Câmara
Deputados em sessão do Plenário para eleição dos cargos da Mesa

O Plenário da Câmara dos Deputados realiza neste momento a sessão preparatória destinada a eleger os membros da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024.

A votação é secreta por meio de urnas eletrônicas específicas instaladas em cabines de votação. Ao todo, são 11 cargos em disputa: presidente, 1º e 2º vices, 1º a 4º secretários e quatro suplências.

Para o cargo de presidente da Casa há três candidatos: o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o deputado Chico Alencar (Psol-RJ); e o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Alencar e Van Hatten foram lançados, respectivamente, pela Federação Psol-Rede e pelo Novo. Já Lira é apoiado por um único bloco parlamentar reunindo 20 partidos, incluindo duas federações.

O bloco reúne a Federação Brasil da Esperança (PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PCdoB e PV) e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Também integram o bloco: União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, Federação PSDB-Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB.

Leia Também:  Líder da federação Psol-Rede diz que prioridade da bancada será combater desigualdades sociais

Demais cargos
Para os demais cargos, registraram candidatura os seguintes deputados:

– 1ª Vice-Presidência: Marcos Pereira (Republicanos-SP);

– 2ª Vice-Presidência: Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Luciano Vieira (PL-RJ), este como candidato avulso;

– 1ª Secretaria: Luciano Bivar (União-PE);

– 2ª Secretaria: Maria do Rosário (PT-RS);

– 3ª Secretaria: Júlio Cesar (PSD-PI);

– 4ª Secretaria: Lucio Mosquini (MDB-RO).

Os candidatos à suplência são: André Ferreira (PL-PE), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Beto Pereira (PSDB-MS) e Pompeo de Mattos (PDT-RS).

Procedimentos
Para ser eleito, o candidato deve obter maioria absoluta em primeira votação ou maioria simples em um segundo turno entre os dois mais votados.

Os parlamentes votam de uma única vez para os 11 cargos, mas a apuração deve começar pelo cargo de presidente. Após ele assumir o cargo, conduz a apuração dos demais postos. Os quatro suplentes serão os mais votados sem segundo turno.

Devido ao fato de Arthur Lira ser o atual presidente e candidato, a apuração para este cargo será conduzida pelo deputado Átila Lins (PSD-AM), que tem o maior número de legislaturas consecutivas.

Leia Também:  Aprovada urgência para projeto que exige divulgação do valor pago por propaganda do poder público; acompanhe

Caso particular
Como desta vez foi formado apenas um único bloco parlamentar, a distribuição proporcional dos cargos não terá competição de outros blocos.

Assista ao vivo

Mais informações em instantes

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Comissão de Educação debate a participação do jovem no processo eleitoral

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Medida provisória concede apoio financeiro a cidades alagadas do RS

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA