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Câmara recebe deputadas e vereadoras para 4º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher

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A Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (22), às 15 horas, o 4º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher, evento que reunirá vereadoras, deputadas e senadoras, que integram a Rede Nacional de Procuradoras da Mulher dos legislativos em todo o País.

As Procuradorias da Mulher no Legislativo são órgãos institucionais, cujo trabalho é pautado na defesa dos direitos das mulheres, tanto na fiscalização da aplicação das leis como no combate às diversas formas de violência e discriminação contra a mulher.

A procuradora da Mulher na Câmara, deputada Soraya Santos (PL-RJ), destaca que o encontro marcará a estruturação da Rede Nacional de Procuradoras da Mulher, com o objetivo de unir esforços na atuação das parlamentares em todo o País.

“Nosso trabalho é interligado. Só podemos avançar na garantia da efetividade dos direitos das mulheres se atuarmos em rede, trocando informações, experiências e proporcionando ampla divulgação às mulheres sobre seus direitos”, afirma.

A procuradoria
Na Câmara dos Deputados, a Procuradoria da Mulher foi criada em 2009 e, desde 2013, integra a Secretaria da Mulher, que reúne, também, a Coordenadoria-Geral dos Direitos da Mulher e o Observatório Nacional da Mulher na Política.

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De forma articulada, essas três estruturas possibilitam amplo monitoramento dos temas relacionados às mulheres, tanto no âmbito de proposições legislativas, como no acompanhamento da efetividade das políticas públicas e no desenvolvimento de pesquisas com foco na atuação das mulheres na política.

A Procuradoria da Mulher integra a Mesa Diretora da Câmara e é formada por uma procuradora e três procuradoras-adjuntas: Maria Rosas (Republicanos-SP), Any Ortiz (Cidadania-RS) e Delegada Ione (Avante-MG).

Pilares estratégicos
Soraya Santos explica que “o principal objetivo da Procuradoria da Mulher na Câmara é garantir a eficiência da aplicabilidade das leis e sua divulgação em benefício das brasileiras”.

Eleita em maio deste ano, a procuradora destaca que está em fase de implementação o plano estratégico do órgão para o biênio 2023-2025, que prevê, entre outros, quatro pilares principais de atuação:

  • combate a todas as formas de violência contra a mulher;
  • saúde da mulher;
  • autonomia econômica da mulher; e
  • fortalecimento da Rede Nacional de Procuradorias da Mulher no Legislativo.

O 4º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher será realizado no plenário 2 e terá transmissão ao vivo pelo canal da Câmara no YouTube.

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Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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