POLITÍCA NACIONAL
Cancelada audiência pública sobre ingresso do Brasil na OCDE
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados cancelou a audiência pública que realizaria nesta quinta-feira (11) para discutir o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O colegiado ainda não marcou nova data para o debate.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que pediu a audiência, lembra que a OCDE, fundada em 1961, é uma organização econômica intergovernamental comprometida com a democracia e a economia de mercado, e que tem como objetivo estimular o progresso econômico e o comércio mundial oferecendo uma plataforma para comparar experiências, identificar boas práticas e coordenar as políticas domésticas e internacionais de seus membros.
Em 2021, o Brasil deu início ao ingresso formal na OCDE e, após aderir aos
valores, visão e prioridades da organização, os membros da mesma aprovaram, em junho do ano passado, o Roteiro para a Adesão do Brasil à Convenção da OCDE, estabelecendo os termos, condições e processo para sua adesão.
Para concluir o processo de entrada na OCDE, o Brasil deve aderir a um total de 268 instrumentos, em diferentes áreas, como governança, tributação, educação e meio ambiente, dentre outros. Por enquanto, o país aderiu a 118 desses instrumentos, restando ainda 150 instrumentos aos quais o país deverá aderir ao longo dos próximos anos para concluir seu ingresso na organização.
Contrapartidas
“Não está clara qual será a prioridade dada pelo novo governo ao processo de entrada na OCDE. Em entrevista recente, após encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente da República afirmou que o ingresso na OCDE pode interessar ao Brasil, mas que isso vai depender de contrapartidas”, disse o deputado.
“O novo governo também reduziu os cargos da equipe brasileira junto à OCDE em Paris. Duas vagas foram cortadas da missão, que agora ficou com apenas nove membros. “Na visão de diplomatas, a iniciativa sinalizaria que a adesão à OCDE não seria mais prioridade para o governo brasileiro”, disse Marcel van Hattem.
Da Redação – RS
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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