Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

CCJ aprova mudança na data do Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4172/21, que institui o dia 7 de maio como o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A proposta modifica a Lei 12.135/09, que instituiu o último domingo de janeiro como dia de combate e prevenção da doença. 

Conforme explicou a autora do projeto, a ex-deputada Tereza Nelma (AL), o texto surgiu a partir de pedido do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase. O último domingo de janeiro para o dia nacional é inspirado no dia internacional. No caso brasileiro, segundo Nelma, essa data acaba coincidindo com as férias de trabalhadores da saúde e da educação, principais atores de ações educativas no tema. Também ocorre junto a campanhas de prevenção ligadas ao controle da dengue e das doenças relacionadas à exposição solar. 

A data de 7 de maio surgiu depois da análise da agenda de campanhas do Ministério da Saúde, mas principalmente porque foi em 7 de maio de 1962 que o  Decreto 968/62 revogou o modelo de internação compulsória de pessoas com hanseníase. 

Leia Também:  Aumento da conta de luz no Pará é tema de audiência na Câmara nesta quinta-feira

O relator na CCJ, deputado Marangoni (União-SP), apresentou parecer pela constitucionalidade do projeto. “O texto – ao redefinir uma data mais adequada para o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase – reforça o núcleo essencial da regra constitucional de proteção à saúde. E fomentará no seio da sociedade a importância do combate e prevenção da hanseníase, em data absolutamente marcante para o enfrentamento da doença”, avaliou.

A proposta foi analisada em caráter conclusivo e poderá seguir ao Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Anatel trabalha com operadoras de telefonia para evitar pane em São Paulo

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Câmara cria comissão especial para analisar PEC dos Lotéricos

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA