POLITÍCA NACIONAL
CCJ aprova projeto que dá o nome de Bernardo Sayão a rodovias que ligam Belém a Brasília
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3638/19, oriundo do Senado, que denomina “Rodovia Bernardo Sayão” trechos das rodovias BR-153, BR-226, BR-010 e BR-316, desde Anápolis (GO) até Belém (PA).
O relator na CCJ, deputado Patrus Ananias (PT-MG), recomendou a aprovação da proposta. Como tramitava em caráter conclusivo e já havia sido aprovada pelas comissões de Cultura e de Viação e Transportes, deverá agora seguir para sanção presidencial, a menos que haja recurso para análise do Plenário da Câmara.
Nascido em 18 de junho de 1901 no Rio de Janeiro, Bernardo Sayão Carvalho Araújo mudou-se com a família para ajudar na construção de Brasília. Foi um dos diretores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), tendo sido designado para construir a ligação entre Brasília e o Norte do País.
Morreu em 15 de janeiro de 1959, antes da inauguração de Brasília e da rodovia, atingido por uma árvore durante uma inspeção de rotina próximo à divisa entre os estados do Maranhão e do Pará, onde fica o município paraense de Dom Eliseu.

“Tido como herói nacional, Sayão foi o primeiro a ser sepultado no cemitério Campo da Esperança, em Brasília”, lembrou o autor da proposta, o ex-senador Donizeti Nogueira (TO). “O dia do enterro de Sayão entrou para a história da capital como o único em que o canteiro de obras silenciou”, continuou ele.
Por decreto, em 1960, o então presidente Juscelino Kubitschek deu o nome de Sayão à estrada que ligava Belém a Brasília, mas a norma foi revogada por ato do Poder Executivo em 1991. A proposta aprovada agora pelo Poder Legislativo une trechos de diferentes rodovias para devolver a unidade do traçado original.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
H.Bento alia atendimento humanizado à excelência em ortopedia, cirurgia de coluna, bariátrica, geral e medicina intensiva
-
MATO GROSSO4 dias atrás
No Fórum de Lisboa, Dauto Passare defende cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável
-
MATO GROSSO3 dias atrás
ACS prega união de associações militares e cobra revisão do percentual remuneratório
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Fábio Jr. traz para Cuiabá turnê que celebra seus 50 anos de carreira
-
ARTIGOS5 dias atrás
Dia do Hospital: Importância dessas instituições para a saúde da sociedade
-
ARTIGOS6 dias atrás
Aluguel por temporada em condomínios: os benefícios das regras claras
-
ARTIGOS5 dias atrás
A escola de hoje e os alunos de agora
-
ARTIGOS3 dias atrás
A fiscalização ambiental e o papel central do órgão licenciador