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CCJ fará debates sobre limites das Forças Armadas na política e ativismo judicial

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou a realização de dois seminários sobre os seguintes temas: “Forças Armadas e a Política: limites constitucionais” e “Ativismo Judicial e a legitimidade democrática”. Os eventos foram sugeridos pelo presidente do colegiado, deputado Rui Falcão (PT-SP), e serão realizados em julho e dezembro.

Rui Falcão argumentou que esses assuntos “estão na ordem do dia dos debates perante a opinião pública brasileira e exigem, por isso, o olhar mais minucioso desta Casa”. Ele adiantou ainda que haverá equilíbrio entre os convidados que vão falar sobre os assuntos.

O parlamentar lembrou que, de um lado, há quem entenda que as Forças Armadas seriam uma espécie de poder moderador. De outro lado, alguns defendem as Forças Armadas seriam responsáveis pela defesa da Pátria e da garantia dos poderes constitucionais, “sem disso resultar qualquer prerrogativa de arbitrar conflitos entre os Poderes”.

“Dada essas interpretações heterodoxas, é preciso identificar os limites e possibilidades da atuação das Forças Armadas dentro de nosso arquétipo constitucional”, defende Rui Falcão.

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Da Redação – ND
Com informações da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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