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POLITÍCA NACIONAL

Centro Cultural da Câmara dos Deputados promove exposição sobre o 8 de Janeiro

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POLITÍCA NACIONAL

Para marcar um ano da depredação das sedes dos três Poderes por manifestantes que exigiam o não reconhecimento do resultado das últimas eleições presidenciais e o fechamento do Congresso Nacional, serão apresentados na Câmara alguns dos objetos que foram severamente danificados naquele 8 de janeiro de 2023.

Fazem parte da mostra dois azulejos do painel “Ventania”, de Athos Bulcão, e oito presentes protocolares, como vasos e esculturas, que estavam expostos em vitrines do Salão Verde durante a invasão. Esses objetos estão sendo restaurados pela Coordenação de Preservação de Conteúdos Informacionais (Cobec) e irão intencionalmente manter as marcas históricas (quebras, perdas e manchas) dos danos sofridos.

Também serão exibidas 30 fotos — feitas em 8 de janeiro por servidores da Câmara e por um fotógrafo profissional —, as quais servem como registro dos estragos causados no acervo museológico e nos ambientes internos da Câmara, além da movimentação dos manifestantes no lado de fora da Casa.

Os visitantes poderão conferir os textos explicativos em Português na própria exposição, bem como acessar, por QR code, as versões em Inglês e em Espanhol.

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Exposição “8 de Janeiro na Câmara dos Deputados”

Visitação: de 8 de janeiro a 29 de março de 2024, das 9h às 17h

Local: Salão Verde – Edifício Principal – Câmara dos Deputados

Da Assessoria de Imprensa da Câmara

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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