POLITÍCA NACIONAL
Comissão analisa conflito entre Dnit e moradores sobre faixa de domínio na BR-262
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na terça-feira (24) para debater os procedimentos de adequação de faixa de domínio da BR-262, no trecho urbano do município de Manhuaçu (MG).
O deputado Padre João (PT-MG), que pediu a audiência, disse que a reunião pretende analisar a proposta de redução da faixa de domínio não edificável da rodovia BR-262, onde atualmente encontram-se edificações residenciais e comerciais por toda área (extensão de cerca de sete quilômetros), e que estão sendo objeto de judicialização pelo Dnit, visando o embargo ou demolição.
Segundo Padre João, existe projeto de construção do contorno rodoviário em Manhuaçu, e que esta obra “tirará a rodovia do perímetro urbano da cidade e o trecho, objeto da discussão, será via urbana, não cabendo mais faixa de domínio não edificável a ser respeitada, deixando então um dano irreparável sem motivo justo”.
Debatedores
Foram convidados para o debate:
– um representante do Ministério de Infraestrutura;
– o secretário especial substituto da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI), Bruno Westin Prado Soares Leal;
– o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico Social do Caparaó (Adesc), André Farrah;
– o deputado estadual mineiro João Magalhães Bifano;
– o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Antônio Leite dos Santos Filho;
– o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/MG), Luiz Carlos Magalhães Guerra;
– o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale;
– a coordenadora de Exploração da Infraestrutura Rodoviária ANTT, Raquel Correa Lacerda Dutra;
– a prefeita de Manhuaçu, Maria Imaculada Dutra;
– o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Manhuaçu, Giovanni Baroni Pacheco; e
– o advogado e representante dos “Atingidos pela alteração legislativa em Manhuaçu”, Sérgio Viana Klem Júnior.
Da Redação – RS


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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