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Comissão apresenta em novembro Plano Nacional de Combate ao Câncer

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - As ações de enfrentamento ao mieloma múltiplo no Brasil. Dep. Silvia Cristina PL - RO
Silvia Cristina quer a redução da idade mínima para a realização de mamografias

A relatora da Comissão Especial de Combate ao Câncer, deputada Silvia Cristina (PL-RO), disse que vai apresentar o Plano Nacional de Combate ao Câncer no dia 8 de novembro após pouco mais de um ano de trabalho do colegiado. Em relação ao câncer de mama, uma das ações, segundo ela, é garantir a prevenção para mulheres que vivem longe dos centros de tratamento.

Neste mês, vários países do mundo e o Brasil fazem campanhas sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama no chamado “Outubro Rosa”. A deputada também afirmou que é importante reduzir a idade mínima que o Sistema Único de Saúde (SUS) utiliza para a realização dos exames de mamografia, que é de 40 anos. Silvia Cristina foi diagnosticada com 32 anos e lembra que a descoberta do câncer em um estágio avançado pode ser mais traumática.

“Porque mutila. Eu mesma fui mutilada. Fiquei dez anos sem me olhar no espelho devido à mastectomia total. Então para uma mulher que sabe que vai ficar sem amamentar pelo resto da vida, é um trauma grande. Então o período do Outubro Rosa, aquele de reflexão, mas que tem que ser lembrado todos os dias; realmente é muito importante para todas nós mulheres porque é o que mais acomete todas nós”, disse a deputada.

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Durante todo o mês de outubro, as cúpulas do Congresso Nacional terão iluminação especial na cor rosa para lembrar o mês de combate ao câncer de mama. No dia 11 de outubro, será realizado o seminário “Desafios e possibilidades para o câncer de mama no Brasil”, e, no dia 18, um debate sobre a situação da doença pós-pandemia de Covid-19.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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