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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova ampliação de recursos para combate ao câncer no SUS

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Flávia Morais PDT - GO
“É essencial que o SUS tenha recursos par atuar no rastreamento”, diz Flávia Morais

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto de lei do deputado Weliton Prado (Pros-MG) que destina à prevenção e combate ao câncer todos os valores ou bens provenientes de acordo, condenação judicial criminal ou cível que sejam por lei destinados à União.

O Projeto de Lei 4021/21 foi relatado pela deputada Flávia Morais (PDT-GO), que deu parecer favorável. Segundo ela, o câncer é um dos maiores desafios de saúde pública em todo o mundo, ocupando o posto de segunda causa de morte mais frequente no Brasil.

“Em nosso país, mais 600 mil pessoas por ano descobrem alguma neoplasia, e mais de 200 mil morrem em decorrência desta doença. Diante desta magnitude, é essencial que o Sistema Único de Saúde tenha recursos em quantidade suficiente para atuar no rastreamento e combate do câncer”, disse.

Pelo projeto, os valores transferidos à União deverão ser incorporados ao orçamento do Ministério da Saúde, que determinará a alocação dos recursos para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer pelo SUS. Os bens transferidos terão o mesmo destino após transformação em valores por meio do instrumento legal adequado (como licitação).

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Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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