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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova campanha permanente de conscientização sobre a doença falciforme

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POLITÍCA NACIONAL

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Reunião com presença do Ministro da Defesa. Dep. Diego Garcia REPUBLICANOS - PR
Diego Garcia: as ações, hoje, ocorrem isoladas uma das outras

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto que obriga o poder público a promover e coordenar, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Campanha Permanente de Conscientização, Orientação, Prevenção e Tratamento da Doença Falciforme.

Pelo texto, o poder público deverá compilar e divulgar, de forma organizada, as informações e publicações sobre o assunto atualmente já disponíveis em diferentes locais.

Também deverá unificar as ações de saúde para esta população, quando possível, agregando outros materiais e ações tão logo estejam disponíveis. As ações deverão ainda ser acessíveis aos diversos públicos.

O texto aprovado é o Projeto de Lei 4177/21, do deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE). O relator da matéria, deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), deu parecer favorável. Ele propôs três emendas para ampliar o alcance do texto.

Unificação
Para Garcia, a campanha permanente vai permitir a unificação das ações relacionadas à doença falciforme, doença genética e hereditária mais comum no Brasil. O Ministério da Saúde estima que cerca de 60 mil pessoas tenham a enfermidade.

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“Embora o SUS tenha a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e realize diversas ações voltadas a esta população, elas ainda ocorrem de forma isolada uma das outras”, disse o relator.

A doença falciforme é caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Estas células são arredondadas, e nas pessoas com a enfermidade assumem um formato de foice, o que dificulta a circulação e a chegada do oxigênio aos tecidos, desencadeando uma série de sintomas como dor crônica, infecções e icterícia.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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