POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova criação de programa de cooperação pedagógica entre universidades e escolas públicas
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4236/21, que cria um programa federal de cooperação entre universidades públicas e privadas e instituições públicas de ensino. O objetivo é incentivar o compartilhamento de conhecimentos gerais e específicos.
De autoria do deputado Marcos Soares (União-RJ), a proposta permite que professores e alunos universitários apresentem a instituições de ensino públicas projetos pedagógicos a partir de disciplinas ministradas na universidade, desde que respeitem o plano federal de educação.
O parecer do relator, deputado Kim Kataguiri (União-SP), foi favorável à proposta. O parlamentar cita pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrando que 79,2% dos estudantes que completam o ensino médio na rede privada ingressam no ensino superior, enquanto na rede pública esse percentual cai para 35,9%.
“Há ainda um alto índice de desistência apontado pelo MEC em cursos superior, que pode ser demonstrado também pelo desconhecimento que alunos possuem dos cursos em que vão cursar”, disse o deputado. “Portanto, a necessidade de buscar novos modelos de vinculação entre escolas e universidades é de extrema e urgente importância para o País”, completou.
Os projetos
De acordo com o texto aprovado, os projetos deverão conter justificativa, objetivo, público alvo, recursos materiais, data de início e fim e os nomes dos autores. A avaliação do projeto será feita pelo corpo diretivo da instituição de ensino e pelos responsáveis pelos alunos, devendo ser aprovado em reunião pela maioria dos presentes.
A participação de membros das universidades nos projetos não configurará vínculo empregatício. O texto, no entanto, permite que alunos universitários aproveitem o certificado emitido pela instituição de ensino para comprovar período de estágio obrigatório.
Tramitação
O projeto será analisado ainda, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcia Becker
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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