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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova criação de programa para incentivar bons alunos da rede pública

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria um programa federal de incentivo a estudantes da rede pública da educação básica (da educação infantil ao ensino médio) que apresentarem um ótimo desempenho escolar e outros diferenciais notáveis durante o ano letivo.

Estados e municípios poderão aderir à iniciativa. O objetivo da premiação é identificar jovens talentos, estimular o aluno a potencializar a sua aprendizagem e reduzir a evasão ou abandono escolares.

Prêmios anuais
O programa “Aluno Nota Dez” prevê a concessão de uma premiação anual, que inclui computadores, certificado de menção honrosa e viagens de intercâmbio a estudantes selecionados entre os premiados. Outros prêmios podem ser concedidos.

O texto aprovado prevê os critérios de seleção dos alunos premiados. Entre eles:

  • a escolha será feita, em cada escola, por comissão de profissionais da educação;
  • a comissão levará em consideração o desempenho escolar, a participação nas atividades realizadas em sala de aula e na escola, e a frequência mínima de 85%; e
  • considerará ainda a disciplina do aluno e a participação em olimpíadas escolares e concursos.
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Reconhecimento
A relatora, deputada Adriana Ventura (Novo-SP), recomendou a aprovação do PL 2712/22, do deputado Kim Kataguiri (União-SP). Ela afirmou que o texto busca reconhecer e incentivar o bom desempenho escolar.

“Entendemos que a medida cumprirá os objetivos de estimular os estudantes na busca do conhecimento, de identificar e incentivar talentos, de incentivar a permanência na escola, entre outros nobres fins educacionais”, disse Adriana.

A deputada reuniu o projeto de Kataguiri ao apensado (PL 644/23), do deputado José Nelto (PP-GO), na forma de um texto substitutivo.

Próximos passos
O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, o projeto também precisa ser aprovado pelo Senado.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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