POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova dez projetos que criam datas comemorativas
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou dez projetos de lei que criam datas ou semanas comemorativas. Dois deles, oriundos do Senado, devem seguir para sanção presidencial.
- O Projeto de Lei 1837/21 institui o Dia Nacional da Saúde Única, em 3 de novembro. “A ideia é conscientizar a sociedade para a relação indissociável entre as saúdes animal, humana e ambiental”, disse o autor, senador Flávio Arns (PSB-PR).
- O Projeto de Lei 4071/15 institui o Dia Nacional de Combate à Tortura em 14 de julho. A data remete ao desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza no Rio de Janeiro, explicou o autor da proposta, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Os relatores na CCJ, deputados Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Duarte Jr. (PSB-MA), respectivamente, recomendaram a aprovação. Os textos devem seguir para sanção, a menos que haja recurso para análise do Plenário da Câmara.
Outras datas
Dos outros textos aprovados pela CCJ, sete haviam recebido anteriormente o aval de comissões da Câmara. Seis deles tramitam em caráter conclusivo e devem seguir para o Senado, a menos que haja recurso para análise pelo Plenário.
- o PL 5824/13, do deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), que institui a Semana Nacional da Saúde Vascular, contemplando o dia 17 de agosto;
- o PL 3679/19, do ex-deputado Schiavinato (PR), que institui a Semana Nacional de Prevenção à Saúde do Jovem, na segunda semana de abril;
- o PL 235/21, do ex-deputado Alexandre Frota (SP), que institui a Semana Nacional de Prevenção a Acidentes com Crianças, na primeira semana de junho;
- o PL 5372/19, do ex-deputado Sergio Vidigal (ES), que institui a semana de conscientização e prevenção dos males causados pelo uso precoce e de longa duração de dispositivos eletrônicos por bebês e crianças, na primeira semana de novembro;
- o PL 4214/21, do deputado Pedro Westphalen (PP-RS), que institui o Dia Nacional do Medicamento Biossimilar, em 16 de dezembro;
- o PL 2886/22, do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que institui o Dia Nacional do Guia de Turismo, em 10 de maio; e
- o PL 3231/23, do deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), que institui o Dia Nacional do Imigrante Grego, em 21 de setembro.
Apenas o Projeto de Lei 5549/19, que institui o Dia Nacional da Síndrome de Tourette em 7 de junho, seguirá direto para o Plenário da Câmara. A proposta é de autoria do senador Flávio Arns.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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