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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova projeto com regras para recompor despesas de pessoal e permitir contratações

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Deputado Claudio Cajado discursa no Plenário da Câmara
O relator do projeto, deputado Claudio Cajado

A Comissão Mista de Orçamento aprovou o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 14/22, que adapta as regras para abertura de créditos suplementares com o objetivo de recompor despesas de pessoal e encargos sociais.

A proposta é complementar ao PLN 9/22, aprovado nesta quarta-feira (6), que abriu crédito de R$ 202,5 milhões para despesas de pessoal e encargos de 17 órgãos federais. As propostas ainda devem ser analisadas pelo Plenário do Congresso Nacional.

O relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA), afirmou que o projeto ajuda a sanar distorções causadas pelas modificações excessivas da lei orçamentária deste ano durante sua tramitação no Congresso Nacional. “Isso trouxe grandes problemas ao governo”, afirmou.

Defensores
O presidente da comissão, deputado Celso Sabino (União-PA), afirmou que os PLNs foram tema de várias reuniões com a Defensoria Pública da União, que busca contratar mais servidores. “Esse projeto vai permitir a contratação de pelo menos mais 22 defensores públicos, além de reforçar a equipe de assessoramento de desembargadores e do Ministério Público da União”, explicou.

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Já o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou a proposta e sugeriu que, no lugar da contratação de defensores públicos, o governo emitisse vouchers para pagar advogados particulares. “Por que aprovamos tão rapidamente benefícios, privilégios, reajustes, novas contratações e restruturações de carreiras para quem já ganha R$ 30 mil a R$ 50 mil por mês, acima do teto?”, criticou. “As corporações sequestraram o País e a Comissão Mista de Orçamento.”

Seguridade
Entre outras mudanças, o PLN 14/22:

  • permite a redução de dotações da Seguridade Social;
  • autoriza a suplementação de despesas discricionárias após a divulgação do relatório de avaliação de receitas e despesas do quinto bimestre, quando não é mais possível encaminhar projetos de lei de crédito suplementar ao Congresso Nacional;
  • torna flexível o aumento de dotações de despesas primárias obrigatórias a partir do cancelamento de despesas de comissões, classificadas de RP 8;
  • mantém a identificação dos autores de emendas parlamentares no remanejamento de despesas de RP8 e RP 9 (emendas de relator), salvo quando o remanejamento for destinado a despesas de resultado primário.
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Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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