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Comissão aprova projeto que amplia complementação de aposentadoria de trabalhador portuário

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A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1444/11, que prevê benefício complementar a um grupo de aposentados e pensionistas das administrações portuárias vinculadas à Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários.

A relatora da proposta, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação, com duas emendas que fazem ajustes no texto. Em uma, ela explicitou que o benefício é restrito aos aposentados e pensionistas das antigas Companhias Docas. Na outra, atualizou o nome do órgão superior – era Secretaria Especial dos Portos originariamente.

“A extensão da complementação de aposentadoria a todos os portuários é uma antiga reivindicação dessa categoria e merece prosperar, em obediência ao princípio da isonomia”, afirmou Laura Carneiro. “Segundo a Federação Nacional dos Portuários, os beneficiários somariam, até 2015, 2.970 pessoas”, observou.

O texto aprovado prevê a igualdade de remunerações entre trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas. Assim, os beneficiados pela proposta terão de receber das administrações portuárias a diferença entre o valor da aposentadoria paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o salário dos atuais ativos.

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Para garantir o benefício, basta que o trabalhador tenha exercido as funções de portuário na data imediatamente anterior à aposentadoria. A complementação será bancada pelas antigas Docas a partir da arrecadação com tarifas portuárias.

Autor da proposta, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) afirmou que o objetivo é estender legalmente a complementação já garantida a trabalhadores portuários contratados até junho de 1995. “Se todos são empregados, não há como subsistir tratamento desigual para os contratados posteriormente”, disse.

Tramitação
A proposta foi rejeitada na Comissão de Viação e Transportes em 2011, e ainda precisa ser analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovada nessas comissões, será encaminhada para votação no Plenário da Câmara.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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