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Comissão aprova projeto que antecipa acolhimento para pessoa com doença incapacitante

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A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família aprovou projeto de lei que assegura o acolhimento institucional a partir dos 55 anos de idade a pessoas com doença incapacitante ou deficiência que atendam aos requisitos de vulnerabilidade do Estatuto da Pessoa Idosa.

Hoje, o estatuto só garante o acolhimento em instituição de longa permanência a idosos (60 anos ou mais) em situação de vulnerabilidade (ausência de vínculo familiar ou condições de sustento).

O Projeto de Lei 5260/20 é de autoria do deputado Lincoln Portela (PL-MG). O relator, deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), deu parecer favorável, com uma emenda.

Mudança
A proposta original garantia o acolhimento institucional independentemente do atendimento dos requisitos de vulnerabilidade previstos no estatuto. Por esse motivo, o projeto foi rejeitado na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, que o analisou anteriormente. A emenda do relator mantém a necessidade de aferição das condições da pessoa.

Calil destacou a importância da medida aprovada. “Não obstante o grande avanço alcançado pela política de assistência social, observa-se um grupo populacional que ainda ocupa um lugar indefinido no sistema, o dos adultos a partir de 55 anos, em especial aqueles com vínculos familiares fragilizados ou que apresentem dependência para as atividades básicas”, disse.

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Tramitação
O PL 5260/20 será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

A palavra final será do Plenário da Câmara, já que o projeto perdeu o caráter conclusivo após ter sido rejeitado na Comissão da Pessoa Idosa.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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