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Comissão aprova projeto que impede corte de luz em local afetado por calamidade pública

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. David Soares UNIÃO-SP
David Soares propôs lei permanente sobre o assunto

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que impede a suspensão do fornecimento de energia elétrica por inadimplência do consumidor em áreas afetadas por situações de calamidade de saúde pública declaradas por autoridades competentes.

O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado David Soares (União-SP), ao Projeto de Lei 3741/20, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO).

O texto original proíbe o corte de luz durante a pandemia de Covid-19. O relator decidiu utilizar a proposta para criar uma lei permanente sobre o assunto.

“Acreditamos que devemos aproveitar o aprendizado decorrente desse difícil momento de nossa história [pandemia], de modo a garantir que, caso futuramente tenhamos de enfrentar semelhantes dificuldades, estejamos mais bem preparados”, disse Soares.

Pelo substitutivo, o corte de luz está suspenso nas subclasses residenciais de baixa renda, nas unidades consumidoras em que a distribuidora suspendeu o envio de fatura impressa sem a anuência do consumidor e nos locais em que não houver postos onde se possa efetuar o pagamento das faturas de energia elétrica.

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Também não poderá haver suspensão em unidades onde existam usuários de equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da vida humana e dependentes de energia elétrica.

Plano de contingência
A proposta prevê ainda algumas providências para as distribuidoras de energia elétrica em locais com calamidade pública decretada.

Entre elas está a elaboração de plano de contingência específico para o atendimento de hospitais e de locais utilizados para o tratamento da população, incluindo a verificação de disponibilidade e testes de funcionamento de unidades de geração ou a possibilidade de remanejamento da carga.

Também deverão intensificar a utilização de call centers com serviço automático (unidade de resposta audível – URA) no atendimento ao consumidor (SAC) e disponibilizar canais adicionais de atendimento.

Tramitação
A matéria tramita em caráter conclusivo e será analisada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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