POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova projeto que obriga cinemas a informar duração de trailers e comerciais antes da sessão
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que obriga os cinemas a informar ao público a duração de peças publicitárias ou trailers antes do início do filme. As eventuais infrações sujeitarão a sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor.
O texto foi aprovado na forma do substitutivo elaborado pelo relator, deputado Jorge Braz (Republicanos-RJ), ao Projeto de Lei 26/19, do deputado Weliton Prado (Pros-MG). Braz retirou do texto original o limite de 15 minutos para propagandas e trailers antes dos filmes.
Para ele, em vez de prever um tempo máximo, melhor é informar a duração dessas peças por meio de avisos nos ingressos e na entrada das salas de cinema. “O substitutivo mitiga o ‘elemento surpresa’, uma vez o consumidor não será obrigado a assistir peças publicitárias ou trailers e poderá aguardar o início do filme para adentrar à sessão”, justificou Jorge Braz no parecer aprovado.
O relator recomendou ainda a rejeição do substitutivo aprovado em 2021 pela Comissão de Cultura, que apenas promove ajustes no texto original.
Segundo Weliton Prado, “não raro há relatos de reclamações contra o elevado número de propagandas antes do início das sessões”. Assim, as eventuais condutas abusivas devem ser submetidas a penalidades como multa, suspensão temporária da atividade e até mesmo a cassação da licença, entre outras.
Tramitação
O texto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Geórgia Moraes


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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