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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova projeto que obriga escolas a orientar alunos sobre doenças no Dia Nacional da Saúde

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou projeto que obriga as escolas a realizar, no Dia Nacional da Saúde (5 de agosto), eventos para orientar alunos sobre prevenção de doenças e serviços de diagnóstico e de cuidados disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

O relator, deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), propôs um novo texto reunindo o conteúdo do Projeto de Lei (PL) 2614/20, do deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG) e do apensado, PL 5088/20.

As propostas alteram a Lei 5.352/67, que instituiu o Dia Nacional da Saúde em homenagem ao nascimento do médico e cientista Oswaldo Cruz (1872-1917), pioneiro da medicina sanitária no Brasil.

“Os autores pretendem incluir informações que contribuam para a melhora efetiva dos hábitos de saúde dos alunos. A primeira proposta se limita a doenças virais, enquanto o apensado é mais abrangente”, explica Calil.

“Os projetos trazem conhecimento de como funciona a rede do SUS, essencial para construir não apenas condutas mais saudáveis, mas para possibilitar que os brasileiros passem a valorizar o sistema como patrimônio, a apreciá-lo e a defendê-lo”, concluiu.

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Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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