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Comissão aprova projeto que prevê orientações da CGU a municípios sobre a Lei de Acesso à Informação

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Debater o reajuste dos Servidores Públicos Federais. Dep. André Figueiredo PDT - CE
André Figueiredo: medida poderá facilitar a interpretação da LAI

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 561/22, pelo qual a Controladoria-Geral da União (CGU) poderá emitir orientações gerais sobre a interpretação da Lei de Acesso à Informação (LAI), visando o cumprimento da norma.

O relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), recomendou a aprovação. “A proposta busca atribuir à CGU a competência para emitir orientações gerais que facilitem a interpretação da LAI pelos gestores municipais, estaduais e distritais”, explicou.

Na definição de regras que deverão ser observadas por estados, Distrito Federal e municípios, a CGU considerará as características locais, de forma a garantir a adequação da informação disponível e dos meios de acesso à informação.

Segundo a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), autora da proposta juntamente com outros deputados, existe hoje a necessidade de harmonização das condutas dos gestores públicos em razão da LAI, pois não é incomum que uma informação reconhecidamente “pública” em âmbito federal seja considerada “sigilosa” nos municípios ou nos estados.

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“Prefeituras e governos podem não ter capacidade administrativa suficiente para orientar os gestores na resposta a pedidos apresentados pelo cidadão”, avaliou a parlamentar. “No sentido contrário, o governo federal é servido por sistemas robustos e qualificados de ouvidoria-geral e controle interno”, comparou.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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