POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova projeto que proíbe cobrança pela emissão de diploma de curso superior
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto que proíbe as instituições de ensino de cobrar taxa pela confecção, registro ou expedição de diploma de curso superior, exceto se o aluno solicitar formalmente a impressão do documento em estilo decorativo, com papel ou tratamento gráfico especial.
O Projeto de Lei 6128/19 é de autoria do deputado Marreca Filho (Patriota-MA). O relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), deu parecer favorável.
A proposta aprovada é semelhante a uma portaria do Ministério da Educação, de 2007, e segue a jurisprudência dos tribunais. Bilynskyj defendeu a inclusão da regra em lei para evitar qualquer questionamento, já que, segundo ele, há casos de universidades que tentam impor taxas pela emissão dos diplomas.
“Entendemos ser correto inscrever tal vedação em lei, para que não paire mais qualquer dúvida acerca do assunto”, disse o deputado.
Bilynskyj apresentou um substitutivo que inclui a proibição de cobrança na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). O texto original prevê a criação de uma nova lei. “A forma mais apropriada para tratar da questão é a inserção de tal comando na LDB”, afirmou o relator.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcia Becker
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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