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Comissão aprova proposta que amplia recursos para combate ao câncer e à Covid-19

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Flávia Morais PDT - GO
Flávia Morais mudou a redação para também direcionar os recursos à Covid-19

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4199/15, do deputado Carlos Henrique Gaguim (União-TO), que destina os impostos arrecadados com a transferência de atletas de futebol para ações de saúde pública de combate ao câncer e à Covid-19.

A proposta foi aprovada nesta quarta-feira (11) na forma de um substitutivo. O texto original destinava os impostos apenas para o tratamento do câncer. A relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), mudou a redação para também direcionar os recursos à Covid-19.

“O combate à pandemia se faz necessário porque afeta diretamente a capacidade de atendimento da rede hospitalar aos pacientes de câncer”, justificou a relatora. “Com o sistema colapsado, fica impossível prestar atendimento adequado em procedimentos de quimioterapia e radioterapia.”

Fonte adicional
Flávia Morais disse ainda que a medida proposta pelo deputado Gaguim proporciona uma fonte extra de recursos para o combate ao câncer, uma doença que deve acometer 625 mil brasileiros entre 2020 e 2022, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

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“A transferência de atletas de futebol pode alcançar dezenas de milhões de reais em cada negociação. Por consequência, a arrecadação das alíquotas de 25% de Imposto de Renda e 9% de CSLL resultam em arrecadações também vultosas”, afirmou Morais.

O texto aprovado altera a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE).

Tramitação
O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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