POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova proposta que cria fundo para financiar ações voltadas a pessoas com deficiência
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, proposta que cria o Fundo Nacional de Financiamento de Pesquisas e Ações destinadas às Pessoas com Deficiência (FNPCD). O objetivo do fundo será financiar pesquisas e políticas públicas que assegurem igualdade de oportunidades para essa população.
Segundo a proposta, o FNPCD será composto por recursos:
- do Orçamento federal;
- de multas aplicadas com base no Estatuto da Pessoa com Deficiência;
- de doações de empresas e pessoas físicas; e
- de 1% dos dividendos recebidos pelo governo federal pela participação empresas, entre outros.
O texto aprovado permite que empresas deduzam o valor de doações feitas aos fundos do Idoso; e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, incluindo os fundos estaduais e municipais, até o limite de 1,5% do imposto total devido.
Pessoas físicas
No caso de pessoas físicas, a soma das deduções não poderá reduzir o Imposto de Renda em mais de 12%.
A medida foi aprovada na forma do substitutivo do relator, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), que reuniu trechos da proposta principal – Projeto de Lei 244/23, do deputado Lula da Fonte (PP-PE) – e dos PLs 290/23, 1290/23 e 2343/23, apensados. “Propomos um novo texto reunindo as melhores contribuições oferecidas em cada proposição”, disse o relator.
Na justificativa apresentada, Lula da Fonte argumenta que “a solidariedade com as pessoas com deficiência deve ser recompensada de alguma forma, e a redução do imposto sobre a renda constitui excelente mecanismo para isso”.
Tramitação
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação Comissão; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rodrigo Bittar
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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