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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova proposta que garante envio gratuito de texto e de áudio para serviços de emergência

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5203/19, que obriga operadoras de telefonia celular a encaminharem gratuitamente mensagens curtas de texto – conhecidas como “torpedos” – ou de áudio aos serviços públicos de emergência.

A relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), recomendou a aprovação da proposta, com ajustes no texto. “Há a possibilidade de que alguns serviços de emergência não estejam disponíveis em uma determinada localidade; assim, é importante que a pessoa em busca de socorro seja informada desse fato”, disse a deputada.

O texto altera a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Assim, o envio das mensagens dependerá de manifestação de interesse, pelo recebimento de textos e áudios, do órgão responsável pelo serviço de emergência, que deverá adotar as providências para assegurar o atendimento ao público nessas hipóteses.

Ao apresentar a proposta, em 2019, o ex-deputado Pedro Augusto Bezerra disse que, embora uma resolução da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) regulamente desde 2011 o envio gratuito de mensagens aos serviços públicos de emergência, muitos estados e municípios não adotaram a medida.

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Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Por ter sido rejeitado em 2019 pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, o texto ainda seguirá para o Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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