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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova proposta que reconhece representação estudantil como crédito curricular

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POLITÍCA NACIONAL

Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Maria do Rosário PT - RS
Maria do Rosário recomendou a aprovação do texto com mudanças

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que reconhece a representação estudantil como atividade complementar para efeitos de contabilização como crédito curricular exigido para a graduação no ensino superior.

O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Maria do Rosário (PT-RS), ao Projeto de Lei 11070/18, do deputado Carlos Henrique Gaguim (União-TO).

O texto original autoriza universidades a reconhecerem como disciplina de extensão universitária a participação do aluno em atividades de direção do movimento estudantil.

Porém, a relatora preferiu incluir a medida na Lei 7.395/85, que trata dos órgãos de representação dos estudantes de nível superior, em vez de propor uma lei em separado.

A lei reconhece a União Nacional dos Estudantes (UNE) como entidade representativa do conjunto dos estudantes das instituições de ensino superior do País, além de reconhecer as Uniões Estaduais dos Estudantes (UEEs), os Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs) de cada instituição, e os Centros Acadêmicos (CAs) ou Diretórios Acadêmicos (DAs) de cada curso.

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Previsão no PNE
Maria do Rosário avalia que “a iniciativa está em consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê, entre suas estratégias, a de assegurar, no mínimo, 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social”.

Os projetos de extensão universitária correspondem a atividades em que o aluno compartilha com o público externo o conhecimento adquirido na universidade por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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