POLITÍCA NACIONAL
Comissão conclui votação dos 16 relatórios setoriais do Orçamento de 2024
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão Mista de Orçamento concluiu nesta quinta-feira (14) a votação dos 16 relatórios setoriais do Orçamento de 2024 (PLN 29/23). Os dois últimos textos analisados foram das áreas de Cidades; e de Justiça e Segurança Pública.
Agora, o relator-geral, deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), deve apresentar o seu parecer final. O texto de Motta deve ser votado no dia 20 na comissão e 21 no Plenário do Congresso.
Mais dinheiro para Segurança
O relatório de Justiça e Segurança Pública elevou em R$ 2 bilhões o total do ministério em relação à proposta de 2023. O relator, deputado Wilson Santiago (Republicanos-PB), explicou que o valor total passou para R$ 21,2 bilhões após o acolhimento de R$ 861,8 milhões em emendas.
Cidades
Já o relator da área de Cidades, deputado Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), atendeu R$ 1,5 bilhão em emendas parlamentares e a maior parte foi para 12 emendas de comissões permanentes do Congresso.
No projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 (PLN 4/23), foi aprovada reserva de R$ 11 bilhões na Lei Orçamentária (LOA) para essas emendas.
Confira os relatórios setoriais
O projeto de lei orçamentária é dividido por assuntos para facilitar o processo de discussão e votação da matéria. Ao todo são 16 relatórios setoriais:
- Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio;
- Trabalho e Previdência;
- Poderes de Estado e Representação;
- Integração, Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente;
- Educação e Cultura;
- Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca;
- Turismo;
- Esporte;
- Mulheres e Direitos Humanos;
- Saúde;
- Assistência Social e Família;
- Infraestrutura, Minas e Energia;
- Ciência, Tecnologia e Telecomunicações;
- Defesa;
- Cidades; e
- Justiça e Segurança Pública.
Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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