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Comissão da Câmara promove seminário sobre câncer de cabeça e pescoço

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A comissão especial da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar as ações de combate ao câncer no Brasil  promove, nesta terça-feira (11), seminário sobre tratamento e reabilitação de pacientes câncer de cabeça e pescoço. O evento será a partir da 14h30, no plenário 9.

De acordo com o deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), que solicitou o debate, dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam 40 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço por ano no Brasil até 2025, incluindo 15,1 mil casos de câncer de boca.

Números da doença
Em 2020, o câncer de cavidade oral causou a morte de 6.192 pessoas, 4.767 eram homens. Outros tipos de câncer, como o de laringe e tireoide, vitimaram 4.478 e 837 pessoas, respectivamente.

Entre 2014 e 2018, 48% dos pacientes foram diagnosticados tardiamente, nos estágios 3 e 4 da doença, o que reforça, na avaliação do parlamentar, a importância do diagnóstico precoce.

Weliton Prado acrescenta que os principais fatores de risco para esses tipos de câncer são tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecções por HPV, falta de higiene bucal e exposição à radiação.

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Os tratamentos abrangem imunoterapia, quimioterapia, radiocirurgia e cirurgias, além da vacina contra o HPV oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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