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Comissão de Cultura avalia pesquisa sobre os resultados da Lei Aldir Blanc

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A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira (30) sobre o tema “Panorama Nacional da Lei Aldir Blanc – resultados e desafios”. O debate será realizado às 10 horas, no plenário 10.

A deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que propôs a realização da audiência, disse que, com a crise provocada pela pandemia de Covid-19, o setor da economia criativa perdeu 458 mil postos de trabalho na comparação do último trimestre de 2020 com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Observatório Itaú Cultural e indicaram, somente àquela época, uma retração de 6,4% nos empregos especializados, principalmente na área cultural.

Ainda segundo Lídice da Mata, a Lei Aldir Blanc, de 2020, foi um marco nas políticas culturais, e logo após a sua aprovação o Observatório da Economia Criativa da Bahia (Obec) realizou pesquisa sobre seu impacto nos estados e municípios.

“A Lei Aldir Blanc é fruto da iniciativa desta Casa diante da inércia do Poder Executivo federal em propor medidas necessárias para proteção do setor cultural em nosso país. Frisamos, também, que esta Casa destinou recursos específicos para pesquisas da implementação da lei, fazendo do espaço da Comissão de Cultura o melhor ambiente institucional para a divulgação do relatório final da pesquisa do Obec”, observou a deputada.

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Debatedores
Foram convidados para a audiência, entre outros, a gestora e pesquisadora do Observatório da Economia Criativa (Obec/BA), Elisabeth Ponte; e o professor de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e pesquisador do Obec, Ernani Coelho Neto.

Veja a relação completa de convidados.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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