Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão de Defesa do Consumidor debate cobertura de exame pedido por nutricionista

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Depositphotos
Frascos com sangue coletado para exame
Lei que regulamenta atuação de nutricionista prevê pedido de exames

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados reúne-se na próxima terça-feira (7) para discutir a cobertura de exames complementares solicitados por nutricionistas.

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que pediu a realização do debate, informa que os planos privados de saúde são regidos pela Lei 9.656/98 e regulamentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo as regras atuais, os planos devem cobrir ao menos seis consultas por ano com nutricionistas. Carreras reclama, no entanto, que as operadoras têm rejeitado a cobertura de exames laboratoriais solicitados pelos profissionais de nutrição.

O deputado ressalta que a lei que regulamenta a profissão (Lei 8.234/91) prevê como atribuição do nutricionista a solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico. “Essa competência, inclusive, é admitida até mesmo pela classe médica”, acrescenta Carreras citando parecer do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul que reconhece a competência de o nutricionista solicitar exames complementares.

Leia Também:  Adiado para esta sexta-feira debate sobre preparação da seleção feminina de futebol para a Copa do Mundo

Foram convidados para discutir o assunto com a comissão, entre outros, o gerente de cobertura assistencial e incorporação de tecnologias em saúde da ANS, Marly Correa Peixoto, e a diretora do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Manuela Dolinsky.

Confira a lista completa de convidados

A audiência será realizada no plenário 8, a partir das 10 horas, e poderá ser acompanhada, ao vivo, pelo portal e-Democracia.

Da Redação – ND

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Cancelado debate sobre acolhimento de escolas às pessoas com deficiência

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Deputados analisam projeto que cria estatuto de simplificação de obrigações tributárias; acompanhe

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA