Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão de Desenvolvimento Econômico elege deputado Sidney Leite para presidente

Publicados

POLITÍCA NACIONAL


Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Deputado Sidney Leite discursa no Plenário da Câmara
Sidney Leite está em seu primeiro mandato na Câmara

O deputado Sidney Leite (PSD-AM), 55 anos, foi eleito nesta quarta-feira (27) para comandar a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados com mandato de um ano. Ele substitui o deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA) no cargo.

Leite foi candidato único e recebeu 12 votos – não houve votos contrários ou em branco. Os demais cargos da Mesa da comissão (1ª, 2 ª e 3 ª) serão eleitos em outra reunião.

Ao assumir a presidência, Leite agradeceu o apoio dos deputados e disse que vai dar celeridade às votações. “Temos inúmeros projetos para serem votados e entrarem em pauta, e temos um ano eleitoral, o que modifica esse calendário tornando ele mais curto”, disse.

Perfil
Leite está em seu primeiro mandato na Câmara, já tendo ocupado a 1ª vice-presidência da Comissão de Finanças e Tributação e da comissão especial que analisa o texto da reforma tributária (PEC 45/19).

Leia Também:  Comissão vai debater situação de intérpretes de Libras nas instituições de ensino

O deputado está em seu primeiro mandato na Câmara, já tendo ocupado a 1ª vice-presidência da Comissão de Finanças e Tributação e da comissão especial que analisa o texto da reforma tributária (PEC 45/19).

Recentemente ele relatou a medida provisória (MP 1077/21) que cria o Programa Internet Brasil para promover o acesso gratuito à internet em banda larga móvel aos alunos da educação básica da rede pública pertencentes a famílias carentes.

Antes de entrar no Parlamento federal, o deputado foi vice-prefeito de Maués (AM), prefeito por dois mandatos (2000 a 2008) e deputado estadual também por dois mandatos.

Atribuições da comissão
Criada em 1823 com o nome de Comissão de Comércio, Agricultura, Indústria e Artes, ainda no Primeiro Reinado, a Comissão de Desenvolvimento Econômico debate e analisa matérias relacionadas à atividade industrial, comércio exterior, câmbio, cooperativismo, regime jurídico das empresas, propriedade industrial e registro de comércio e atividades afins.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão de Orçamento promove audiência com Simone Tebet sobre a LDO de 2024

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão vai debater situação de intérpretes de Libras nas instituições de ensino

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA