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Comissão de Direitos Humanos debaterá violência no campo em audiência pública

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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados vai realizar, na próxima terça-feira (29), uma audiência pública para debater a Campanha Contra Violência no Campo com líderes religiosos e sociais que convivem com o tema.

Essa campanha foi lançada há um ano e é uma ação em defesa dos povos do campo, das águas e das florestas. Seus objetivos são:

  • Enfrentar a violência no campo, propondo ações e políticas de proteção das comunidades, dos povos, do campesinato, das florestas e das águas;
  • Dialogar e sensibilizar a opinião pública nacional/internacional para o assunto;
  • Denunciar as formas de violência;
  • Fortalecer as iniciativas e as campanhas já existentes que possuam relação com o problema;
  • Apresentar proposta para o campo brasileiro (como reforma agrária e  demarcação de territórios);
  • Visibilizar em tempo real as ações de violência no campo; e
  • Apoiar as vítimas de violências e articular as redes de apoio para atenção a elas.

O requerimento para realização da audiência foi apresentado pelas deputadas Talíria Petrone (Psol-RJ), Daiana Santos (PCdoB-RS), Erika Hilton (Psol-SP), Erika Kokay (PT-DF) e Reginete Bispo (PT-RS) e pelo deputado Padre João (PT-MG). No documento, os parlamentares definem que “a violência contra os povos do campo é de inteira responsabilidade do Estado brasileiro, que deve garantir os direitos fundamentais da população, além de assegurar o acesso às políticas públicas necessárias para a manutenção da vida com dignidade, em seus diferentes modos de vida”.

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Confirmaram presença no debate, entre outros:

  • o presidente da CNBB, dom Jaime Spengler;
  • o arcebispo metropolitano de Olinda e Recife, dom Paulo Jackson Nóbriga de Sousa;
  • o arcebispo de Mariana, dom Airton José dos Santos;
  • o pároco da Paróquia Menino Jesus de Praga da Paraíba, padre Luiz Antônio.

A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 9.

Confira a lista completa de convidados

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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