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Comissão de Fiscalização Financeira ouvirá quatro ministros em abril e maio

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados vai realizar, nos meses de abril e maio, quatro audiências públicas para ouvir esclarecimentos de ministros do governo Lula. As datas das reuniões são as seguintes:

  • 11 de abril: Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública (em conjunto com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado);
  • 18 de abril: Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária;
  • 26 de abril: Carlos Lupi, ministro da Previdência Social; e
  • 4 de maio: Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Acordo
O calendário das reuniões foi proposto pela liderança do governo na Câmara, após firmar acordo no colegiado com líderes de partidos de oposição. O acordo previa o compromisso do governo de definir previamente as datas das audiências e, em contrapartida, a intenção da oposição de transformar os requerimentos de convocação em convites, evitando que os ministros fossem obrigados a comparecer às reuniões em data definida pelo colegiado.

Esclarecimentos
Alvo do maior número de pedidos de esclarecimentos, Flávio Dino deverá ser questionado sobre a ida ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Os requerimentos nesse sentido foram apresentados pelos deputados Carlos Jordy (PL-RJ), Junio Amaral (PL-MG) e Evair Vieira de Melo (PP-ES).

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Dino deverá tratar desse e de outros assuntos, como o registro e a compra de armas de fogo no País, já na próxima terça-feira (28), em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Também convidado a prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, Carlos Lupi, da Previdência Social, deverá falar sobre os descontos na folha de pagamento dos aposentados em benefício de entidades sindicais. O requerimento foi apresentado pelo deputado Evair Vieira de Melo.

O deputado é também autor dos requerimentos para a vinda de Carlos Fávaro, da Agricultura, para falar sobre denúncias de invasões de terras pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e de Marina Silva, do Meio Ambiente, para falar sobre os números do desmatamento na Amazônia em 2023.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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