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Comissão de Legislação Participativa discute política brasileira de assistência social

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Foto de alguns barracos de lona e madeira embaixo de uma árvore, num chão de terra. À frente dos barracos há roupa estendida e e baldes
A PNAS busca melhorar a vida das pessoas excluídas do pleno exercício da cidadania

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados discute na próxima quarta-feira (9) a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) no Brasil.

Essa política, aprovada em 2004, apresenta diretrizes para efetivação da assistência social e atende cidadãos e grupos em situações de vulnerabilidade e riscos.

O debate foi proposto pelas deputadas do PT Erika Kokay (DF) e Benedita da Silva (RJ).

As parlamentares ressaltam que os serviços do Sistema Único de Assistência de Assistência Social (Suas) – que tem sua atuação orientada pela PNAS – são ofertados de forma continuada e planejada, e alertam que seu financiamento é imprescindível para a efetivação dos direitos constitucionalmente garantidos à população em situação de vulnerabilidade.

No entanto, segundo Erika Kokay e Benedita da Silva, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) tem denunciado reiteradas ações impetradas pelo Poder Executivo, que representam ameaças ao orçamento e financiamento da execução dos programas da PNAS.

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A audiência pretende aprofundar o debate sobre o financiamento da PNAS/Suas de modo a viabilizar a garantia constitucional da oferta dos programas, projetos e serviços socioassistenciais como direito de cidadania.

Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto com a comissão, entre outros:
– o presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), Elias de Sousa Oliveira;
– o presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado da Assistência Social (Fonseas), Cyntia Figueira Grillo;
– um representante do Conselho Nacional da Assistência Social (CNAS);
– um representante da Comissão de Saúde;
– o representante da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente, deputado estadual Neodi Saretta (SC);
– o professor da Universidade de Brasília Evilásio Salvador.

A audiência será realizada no plenário 3, a partir das 16 horas.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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