POLITÍCA NACIONAL
Comissão de Meio Ambiente debate plano de controle do desmatamento no Cerrado
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (13) para discutir o lançamento da consulta pública do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado). O evento marca a comemoração do Dia Nacional do Cerrado (11 de setembro).
O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul. Além da rica biodiversidade, abriga as nascentes das três maiores bacias hidrográficas do continente: as dos rios Amazonas, São Francisco e da Prata.
O presidente da comissão, deputado José Priante (MDB-PA), que pediu a realização do debate, destaca que, embora extenso e com grande biodiversidade, o bioma precisa de atenção quanto à importância de sua conservação, pois possui elevado número de espécies endêmicas com alto grau de ameaça, além de ser considerado por especialistas o berço das águas do País.
“A devastação, a perda da biodiversidade e as atividades agropecuárias conflitam com a conservação e equilíbrio ambientais. Nos últimos 34 anos, o Cerrado perdeu 21,3% de sua cobertura vegetal, equivalendo a 840.242 hectares por ano”, alerta o deputado.
“O agronegócio cresceu bastante na região, o que trouxe receio quanto à degradação do bioma. O intenso desmatamento, em si, ocasiona a extinção direta de espécies, vulnerabiliza o bioma quanto aos incêndios florestais, gera a fragmentação de habitats, provoca assoreamento das áreas das bacias hidrográficas, além de contribuir para a emissão de CO2 e as mudanças climáticas”, afirma.
Confira a pauta e a lista de convidados da audiência
O debate está marcado para as 10 horas, no plenário 2.
Da Redação – MB
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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