POLITÍCA NACIONAL
Comissão de Meio Ambiente debate projetos que proíbem o abate de jumentos no Brasil
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados discute na próxima segunda-feira (12) a proibição do abate de jumentos em todo o país, prevista no Projeto de Lei 1973/22. Mais de 120 propostas sobre o assunto tramitam na Casa e aguardam votação.
O debate foi sugerido pelo 2º vice-presidente do colegiado, deputado Célio Studart (PSD-CE). Ele afirma que, há alguns anos, os jumentos vêm sendo abatidos para atender à demanda internacional por um produto chamado ejiao, produzido a partir do colágeno da pele de jumentos. O ejiao, explica Studart, é utilizado como tônico e medicamento pelos chineses, mas sem nenhuma comprovação científica.
Ainda segundo o parlamentar, o abate não respeita normas sanitárias e submete os jumentos a maus-tratos. “Os animais são privados de água, alimento, abrigo e cuidados veterinários enquanto esperam pelo abate”, denuncia Studart, alertando para o risco de extinção da espécie.
De acordo com o IBGE, houve uma queda populacional de 38% entre esses animais entre 2011 e 2017.
A proibição do abate de jumentos, ressalta o deputado, não causará prejuízos ao erário público nem afetará a economia brasileira de forma significante.
Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
– a diretora técnica do Forúm Nacional de Proteção e Defesa Animal, Vânia Plaza Nunes;
– o presidente da Comissão Defesa dos Direitos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, Arthur Regis;
– a advogada da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, Gislaine Brandão; e
– a coordenadora de Departamento de Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Vanessa Negrini.
A audiência será realizada no plenário 6, a partir das 14 horas.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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