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POLITÍCA NACIONAL

Comissão de Meio Ambiente vai debater banimento de pesca de tubarões

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vai realizar audiência pública na quinta-feira (21) para debater o banimento da pesca de tubarões e a comercialização de suas nadadeiras no Brasil.

O autor do requerimento para a realização da reunião é o deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE).

Ele admite a importância da atividade pesqueira no desenvolvimento econômico e social do Brasil, mas também alerta para dados contidos em estudo internacional que colocam os tubarões entre os animais marinhos mais ameaçados do planeta, sendo que suas barbatanas são consideradas um dos alimentos mais valiosos do mundo, atingindo preços de até US $ 5000 por kg na ponta da cadeia produtiva.

O interesse pelas barbatanas de tubarão se dá por uma substância chamada ceratotríquia, que é composta por colágeno macio e fibras de elastina, que formam os raios de sustentação das nadadeiras. Essas fibras gelatinosas semelhantes a macarrão funcionam como um espessante nas sopas e contribuem com prestígio, em vez de sabor, para este prato extremamente tradicional em múltiplas localidades da Ásia.

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Confira a pauta da reunião e seus convidados.

A audiência está marcada para as 10 horas no plenário 4.

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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