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Comissão debate alienação de Clubes de Empregados da Petrobras

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Divulgação/Cepe
Piscina do Clube Cepe Stella Maris
Piscina do Clube Cepe Stella Maris

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados debate na próxima terça-feira (22) a alienação de Clubes de Empregados da Petrobras (Cepe).

O deputado Jorge Solla (PT-BA), que propôs o debate, explica que, no ano passado, a direção da Petrobras enviou uma notificação aos diretores do Cepe Stella Maris, em Salvador (BA), com o objetivo de requisitar a desocupação do imóvel, a fim de levá-lo à alienação pública, por meio de leilão, tendo sido dado prazo inicial de quatro meses para desocupação do terreno que o clube ocupa desde sua fundação, em 1987.

Após intensa mobilização e adoção de procedimentos jurisdicionais, foi assegurada ao Cepe Stella Maris, por intermédio de liminar, a manutenção da posse do seu imóvel sede e pleno desenvolvimento de suas atividades.

“No entanto, tomamos conhecimento acerca do intuito de extensão do objetivo de alienação dos imóveis sede dos demais Cepes, notadamente daqueles situados em áreas de desinvestimento da Petrobras, pese embora o exercício de mansa e contínua posse, e significativos investimentos realizados pelos próprios associados para a aquisição e infraestruturação destes bens”, destaca o parlamentar.

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Foram convidados para o debate representantes da Petrobras,  do Clube dos Empregados da Petrobras da Bahia, da Federação dos Clubes de Empregados da Petrobras e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entre outros.

A reunião será realizada às 17 horas, no plenário 11.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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