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Comissão debate aplicação de recursos dos fundos de ciência e tecnologia

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A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quarta-feira (3) sobre a aplicação de recursos pelos fundos de ciência e tecnologia. O debate será realizado às 10 horas, no plenário 13.

A deputada Luisa Canziani (PSD-PR), que pediu o debate, lembrou que o Brasil conta com um sistema bastante robusto de incentivo à pesquisa, mas que sempre sofreu com a falta de recursos derivada, sobretudo, dos constantes contingenciamentos de fundos como FNDCT e Funttel.

Segundo ela, em 2021 o setor finalmente, após décadas de pleitos, conseguiu a aprovação da Lei Complementar 177/21, que alterou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei 11.540/07, para proibir qualquer tipo de corte de recursos do FNDCT. A matéria chegou a ser parcialmente vetada, e foi ainda objeto de novas tentativas de flexibilização.

“Felizmente, a proibição de contingenciamento do FNDCT restou vitoriosa.
Nesse contexto, o futuro da pesquisa científica brasileira mostra-se bastante promissor, havendo perspectiva não apenas de manutenção, mas de aumento substancial nas verbas destinadas ao setor nos próximos anos”, disse a deputada.

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Debatedores
Foram convidados para o debate, entre outros, representantes da secretaria-executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), e do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).

Veja a relação de convidados para a audiência.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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