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Comissão debate demissões no Banco da Amazônia

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Divulgação/Basa
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Basa é uma empresa de economia mista

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia da Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (25) as demissões no Banco da Amazônia (Basa). O debate foi solicitado pela deputada Vivi Reis (Psol-PA) e subscrito pelo deputado José Ricardo (PT-AM).

Vivi Reis explica que o Banco da Amazônia (Basa) é uma empresa de economia mista com sede em Belém (PA) e atuação em todos os estados da região Norte, além do Maranhão e Mato Grosso. “O Basa tem na sua essência ser o principal agente de fomento ao desenvolvimento econômico e social da Amazônia”, explica.

Segundo ela, apesar de o banco ter alcançado resultados financeiros positivos nas últimas três décadas, a administração da instituição decidiu por desligar os funcionários do chamado quadro de apoio, sem nenhum tipo de mediação direta ou via entidade representativa. “Há informações de que esse processo de demissão atingirá também outras categorias do Basa”, afirma Vivi Reis.

Segundo a deputada, a administração do Basa sustenta, entre outros motivos, que a decisão se baseia em portaria do Ministério da Economia e que não há como rever o posicionamento.

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Foram convidados para debater o assunto, além do presidente do Basa, representantes da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia e dos sindicatos dos bancários do Pará, do Amazonas e do Maranhão.

O debate será realizado às 14h30, no plenário 11.

Da Redação – RL

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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