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Comissão debate desafios e perspectivas da computação quântica no Brasil

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A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (16) com o tema “Computação Quântica no Brasil, seus desafios e perspectivas”.

A deputada Luisa Canziani (PSD-PR), que propôs o debate, destaca que a computação quântica é um campo promissor na pesquisa científica e tecnológica, com potencial para revolucionar a velocidade do processamento dos sistemas de tecnologia de informação e do tempo para solução de problemas complexos, especialmente na aplicação nas áreas da Criptografia e da Inteligência Artificial, mas pouco divulgado no País.

“Apesar dos avanços na área, a computação quântica ainda é um tema pouco conhecido no Brasil, principalmente por envolver conceitos complexos e abstratos da física quântica e pela falta de uma divulgação científica mais voltada ao público em geral, e não apenas focalizado no segmento acadêmico”, afirma a deputada, que é presidente da comissão.

Para Luisa Canziani, o Brasil não pode ficar à margem desse avanço tecnológico. “Nesse sentido, queremos discutir a situação das tecnologias de computação quântica no Brasil, as principais iniciativas de pesquisa na área, os desafios tecnológicos e as oportunidades de negócios que essa tecnologia pode proporcionar”, diz.

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Convidados
Foram convidados para debater o tema com os parlamentares:
– o diretor de Aplicações Quânticas da Amazon Web Services (AWS) e professor de Física no California Institute of Technology (Caltech), Fernando Brandão;
– a coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Informação Quântica e professora do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Belita Koiller;
– a chefe de Tecnologias Quânticas do Itaú Unibanco e pós-doutoranda no Instituto Internacional de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Samuraí Brito.

A audiência pública está marcada para as 9h30, no plenário 13.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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