POLITÍCA NACIONAL
Comissão debate emigração de jovens indígenas para a Turquia
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados debate nesta quarta-feira (10) a emigração de jovens indígenas da Amazônia para a Turquia.
De acordo com o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), que solicitou o debate, em reportagem veiculada no site Metrópoles, o repórter Thalys Alcântara discorre sobre o processo de islamização a que estariam submetidas crianças e adolescentes indígenas em comunidades de São Gabriel da Cachoeira (AM). Além da islamização, algumas crianças e adolescentes indígenas, desde 2019, emigraram para a Turquia durante o período de atuação de um grupo islâmico na região amazônica.
O grupo islâmico que comandaria a doutrinação se chama Associação Solidária Humanitária do Amazonas (Asham). Sua atuação na região amazônica, segundo a reportagem, visaria atrair crianças e adolescentes, do sexo masculino apenas, para aprenderem o idioma turco e árabe, receberem ensinamentos sobre o Alcorão e seguirem uma rotina religiosa (incluindo o respeito às orações diárias e o jejum do Ramadã). Em seguida, haveria o processo de emigração para a Turquia, mais precisamente para as cidades de Kutahya e Tarsus.
“Entre as questões importantes de serem debatidas estão: como o grupo Asham entrou no País? o que já foi apurado pelos órgãos públicos em São Gabriel da
Cachoeira (AM)? quais ações foram tomadas pelo Ministério dos Povos Indígenas
(e Funai) e pelo Ministério das Relações Exteriores? há alguma informação sobre os brasileiros que estão na Turquia?”, questiona o parlamentar
Foram convidados representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Polícia Federal, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério dos Povos Indígenas, além do repórter do site Metrópoles, Thalys Alcântara.
A reunião será realizada às 9 horas, no plenário 3.
Da Redação – RL
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
H.Bento alia atendimento humanizado à excelência em ortopedia, cirurgia de coluna, bariátrica, geral e medicina intensiva
-
MATO GROSSO5 dias atrás
No Fórum de Lisboa, Dauto Passare defende cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável
-
MATO GROSSO4 dias atrás
ACS prega união de associações militares e cobra revisão do percentual remuneratório
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Fábio Jr. traz para Cuiabá turnê que celebra seus 50 anos de carreira
-
ARTIGOS6 dias atrás
Dia do Hospital: Importância dessas instituições para a saúde da sociedade
-
ARTIGOS6 dias atrás
A escola de hoje e os alunos de agora
-
ARTIGOS4 dias atrás
A fiscalização ambiental e o papel central do órgão licenciador
-
MATO GROSSO4 horas atrás
Visitantes e trabalhadores da Expoagro contarão com estrutura de atendimento médico avançada do Hospital H.Bento