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Comissão debate exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira

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Fernando Frazão/Agência Brasil
Cidades - Geral - edifício da Petrobras, no Rio de Janeiro - Petrobras fachada
Exploração está no Plano Estratégico da Petrobras que vai até 2026

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (23) a exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira. A região, considerada a “nova fronteira exploratória” de petróleo e gás do País, se estende desde o Estado do Amapá, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, até o Rio Grande do Norte.

De acordo com a deputada Vivi Reis (Psol-PA), que solicitou o debate, segundo informações divulgadas no Plano Estratégico 2022-2026 da Petrobras, serão investidos 38% do Capex Exploratório (cerca de US$ 2 bilhões) em 14 poços nas águas ultra profundas, na Margem Equatorial Brasileira. Vivi Reis quer colocar em debate os detalhes de tal projeto, suas potencialidades econômicas e desafios ambientais e sociais.

“A atuação da empresa na região amazônica, iniciada nos anos 1950, sempre esteve envolta em grande potencial desenvolvimento tecnológico e industrial, com consequente geração de empregos e renda, de um lado, e, por outro, com a necessidade de atenção às particulares e desafiadoras condições ambientais e na relação com as comunidades tradicionais e povos originários que ali habitam”, afirma a parlamentar.

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Foram convidados, entre outros, representantes do  Ministério de Minas e Energia; da Diretoria de Exploração e Produção da Petrobras; do Sindicato dos Petroleiros do Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá; da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP); do Greepeace; e do Ibama.

A reunião será realizada às 10 horas, no plenário 15.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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