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Comissão debate falta de medicamentos para pacientes com leucemia

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Divulgação/Governo de São Paulo
Saúde - hospitais - pacientes tratamento quimioterapias câncer (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo-Icesp)
Tratamento adequado é fundamental para aumentar as chances de cura

A comissão especial da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar ações de combate ao câncer no Brasil reúne-se nesta sexta-feira (25) para discutir a falta de medicamentos para pacientes com Leucemia Mieloide Crônica (LMC) e Leucemia Linfoide Aguda (LLA).

A leucemia mieloide crônica é um câncer que se inicia na medula óssea e invade o sangue periférico. Afeta normalmente idosos. Já a leucemia linfoide aguda é um tipo de câncer do sangue e da medula óssea que afeta os glóbulos brancos e se manifesta principalmente na infância.

Idealizador do debate, o presidente da comissão especial, deputado Weliton Prado (Pros-MG), afirma que os pacientes com câncer têm sofrido com a negligência do poder público no fornecimento de medicamentos como Dasatinibe, Imatinibe e Nilotinibe, usados no combate de LMC e LLA.

“O tratamento do câncer não pode sofrer interrupções ou falhas, pois cada hora sem a assistência adequada aumenta exponencialmente as chances de óbito dos pacientes. A doença pode progredir da fase crônica para a aguda, que, segundo os médicos, é incurável”, explica Prado.

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Foram convidados para a audiência pública representantes da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale); do Instituto Vencer o Câncer (Ivoc); da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH); e do Ministério da Saúde.

A reunião será realizada no plenário 7, às 10 horas.

Da Redação – MO

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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