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Comissão debate impactos da mineração no patrimônio cultural de MG

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Carlos Alberto/GEMG
Turismo - Brasil - Ouro Preto Minas Gerais igreja patrimônio histórico barroco
Impactos no patrimônio cultural preocupam deputada

A Comissão de Cultura debate nesta quarta-feira (1º) os impactos da mineração no patrimônio cultural em Minas Gerais. A deputada Áurea Carolina (Psol-MG), que solicitou o debate, afirma que o acompanhamento dos impactos do avanço da mineração em Minas Gerais tem revelado danos das mais diversas magnitudes na vida de centenas de milhares de pessoas.

Ela cita como consequências mais conhecidas dessas atividades a redução da qualidade de vida da população, a poluição do ar, dos rios e da terra, o deslocamento forçado de pessoas, o desmantelamento das relações sociais e econômicas e, mais recentemente, o soterramento de comunidades inteiras pela lama tóxica.

“Chamamos a atenção aqui para outra forma de violência, mais sutil, mas não menos grave: a que promove o ocultamento, a inviabilização, a destruição e o apagamento de experiências, existências tradicionais, hábitos, obras, rituais, danças, procissões, vivências de fé e tantas outras formas de expressão da cultura brasileira nos rincões de nosso País”, pontua.

Foram convidados, entre outros:
– a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Larissa Peixoto;
– a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MG, Marília Machado;
– a diretora de Patrimônio de Belo Horizonte, Françoise Jean de Oliveira.

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Veja a lista completa de convidados

A reunião será realizada às 15h30, no plenário 10.

Da Redação – RL

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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