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Comissão debate implantação de torres de alta tensão em Mendes (RJ)

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados debate nesta terça-feira (29) a implantação de torres de alta tensão em Mendes (RJ), pela empresa Neonergia, “sem o devido estudo de impacto ambiental e diálogo com as partes afetadas”.  O deputado Aureo (Solidariedade-RJ), que propôs o debate, quer discutir a questão e buscar explicações das autoridades envolvidas na situação.

O parlamentar entende que a medida ameaça a preservação ambiental do município e a segurança dos cidadãos que ali residem. Segundo ele, o empreendimento afetará a vida dos moradores, que não foram ouvidos e têm seus apelos ignorados pela empresa responsável.

A implantação das torres impactará, por exemplo, no Foyer de Charité, localizado em Mendes, que é uma obra católica internacional e reconhecida pela Santa Sé no Vaticano, beneficente e sem fins lucrativos.

“Por arbitramento da Neoenergia, ficou determinado que duas torres de alta tensão seriam instaladas nas dependências do local de retiro, uma em meio à mata virgem e a outra em área destinada a futuras construções do Santuário São João Paulo II, maculando a serenidade e tranquilidade do local e de suas reservas ambientais, verdadeiros patrimônio da instituição”, critica Aureo.

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Foram convidados, entre outros:
– a coordenadora-geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Lineares Terrestres do Ibama, Clarice Santos Veloso;
– o representante da Instituição Beneficente Les Foyer de Charité Padre Bernard de Villanfra; e
– o morador da área afetada João Capanema Tancredo.

O debate será realizado às 16h30, no plenário 9.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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