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POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate instabilidade no fornecimento de fertilizantes estrangeiros

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POLITÍCA NACIONAL

Elaine Menke/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Estruturação e plano de concessões rodoviárias no Brasil. Dep. Bosco Costa PL-SE
Bosco Costa: Brasil deve buscar alternativas para diminuir dependência externa

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta terça (28) sobre a instabilidade no fornecimento de fertilizantes estrangeiros.

O pedido para realização do debate é do deputado Bosco Costa (PL-SE). Ele avalia que o agronegócio será um dos segmentos econômicos mais atingidos pela guerra entre Rússia e Ucrânia, sendo o maior impacto na oferta de fertilizantes.

“A preocupação em relação aos fertilizantes decorre do elevado volume de importações, dada nossa dependência externa superior a 80% do total consumido no País, fazendo com que sejamos o maior importador global”, afirmou.

De acordo com dados do Ministério da Economia, a Rússia é o principal fornecedor de fertilizantes para o Brasil, correspondendo a 23% do total importado.

Foram convidados para a audiência pública:

  • o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Volnei Pauletti;
  • a diretora-executiva de Biológicos da Croplife Brasil, Amália Borsari;
  • representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); do Ministério da Economia; da Agência Nacional de Mineração (ANM); e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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Confira a lista completa de convidados.

A reunião ocorre às 10 hora, no plenário 6.

Da Redação – GM

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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