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Comissão debate MP que alterou análise de concessão de benefícios pelo INSS

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Pedro França/Agência Senado
Trabalho - previdência - atendimento beneficiários benefícios previdenciários serviços públicos aposentadorias aposentados idosos pensão pensões INSS seguridade (Agência da Previdência Social em Ceilândia-DF)
Aumento de pessoas esperando pela perícia levou governo a editar MP

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realiza audiência pública neta quinta-feira (12) para debater a mudança na análise de benefícios previdenciários, contida na Medida Provisória 1113/22.

A audiência será realizada no plenário 12, às 9h30, e poderá ser acompanhada de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.

O deputado Jones Moura (PSD-RJ), que pediu a audiência, lembrou que há na fila do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) mais de 1 milhão de pessoas esperando pela perícia médica do órgão, um aumento significativo para o mês de abril.

“Em decorrência desse aumento e o impacto que o INSS possui na sociedade, a Medida Provisória 1113/22 foi publicada pelo governo federal a fim de encontrar soluções para agilizar o trabalho dos servidores do INSS e o atendimento dos cidadãos brasileiros, que tanto precisam dos auxílios, além de ampliar os métodos e inovar a forma de trabalho do órgão”, disse o deputado.

Debatedores
Foram convidados para o debate:
– o presidente do INSS, Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano;
– representante da Defensoria Pública da União (DPU), Fernanda Hahn;
– representante do Ministério da Economia, Leonardo José Mattos Sultani;
– representantes da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), Thaize Antunes e Moacir Lopes;
– o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Aristides Veras dos Santos;
– representante do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social de Rondônia, Kellen Günther; e
– representante do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social do Rio Grande do Sul, Daniel Emmanuel.

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Da Redação – RS

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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